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Angueira

Angueira
Localização: Angueira é uma aldeia situada no Norte de Portugal, no distrito de Bragança e concelho de Vimioso. Confina com as aldeias de Avelanoso, Serapicos, São Joanico e Caçarelhos, pertencentes ao concelho de Vimioso e com as aldeias de São Martinho de Angueira e Especiosa, pertencentes ao concelho de Miranda do Douro.
Acessos: a EM 546 dá acesso a Vimioso e a EM 545 dá acesso à N218 (Vimioso – Miranda do Douro) e à vila espanhola de Alcañices, via fronteira das Três Marras. Dista cerca de 12Kms de Vimioso, 22Kms de Miranda do Douro e 10Kms de Alcañices.

Coordenadas: 41º 36` N ; 6º 24` W
Área: 22,01 km²
Densidade populacional: 7,4 hab/km²
População residente: 162 habitantes
Edifícios: 128
Núcleos familiares residentes: 50
Actividades económicas: agricultura, pecuária e construção civil
Festas e Romarias: Nossa Senhora do Rosário e S. Lucas, ambas em Agosto e S. Miguel, no último fim-de-semana de Setembro
Património: Igreja matriz, capelas de Santo Cristo, de S. Sebastião e de S. Miguel, castros, fonte de mergulho e moinhos de água
Outros Locais: Rio Angueira, parque de merendas da Cavada, pesca (barbo, escalo, sarda e lagostim e zona de caça (lebre, coelho, perdiz, rola, pombo torcaz e javali)
Gastronomia: Posta à mirandesa, cabrito, enchidos, pão-de-ló, folar da Páscoa e roscos
Colectividades: Grupo Cultural e Recreativo de Angueira e Associação de Caçadores de Angueira
Orago: S. Cipriano



quinta-feira, 28 de julho de 2011

O Lagostim do Rio Angueira

O lagostim original do Rio Angueira, conhecido por lagostim-de-patas-brancas e popularmente por lagostim do Angueira ou carangueijo (Austropotamobius pallipes) desapareceu por completo do rio no ano de 1985 e encontra-se actualmente extinto em Portugal. Durante vários anos não houve lagostins no rio até que, em finais da década de 90, foram introduzidas espécies não autóctones. Actualmente coexistem no rio Angueira duas espécies de lagostins, ambos de origem norte-americana: o lagostim-vermelho ou da Louisiana (Procambarus clarkii) e o lagostim-sinal (Pacifastacus leniusculus). O lagostim-vermelho foi introduzido em 1973 em Badajoz, Espanha e daí passou para a região do Caia (1979), tendo rapidamente colonizado os rios do Sul de Portugal, propagando-se depois por todas as massas hídricas do país, sobretudo por acção humana, tendo sido assim que terá chegado ao rio Angueira. O lagostim-sinal foi introduzido em 1994 na provincia espanhola de Zamora, tendo começado a aparecer no Rio Maçãs em 1997 e posteriormente alastrado às massas hídricas adjacentes, entre elas o rio Angueira. Do que se observa, parece que o lagostim-sinal se tem adaptado melhor e está a expandir-se, sendo esta a espécie que mais se observa actualmente no curso mais a montante do rio.



Os mais curiosos vão a este endereço electrónico onde se encontra um artigo muito interessante acerca do lagostim do rio Angueira (clicar em cima)








6 comentários:

FANTOMAS1976 disse...

Dentro de 10 anos tera também desaparecido o escalo e o barbo do rio Angueira, em Angueira...A sarda nao, a especie é abondante...As causas ? o aparecimento da Perca sol introduzida sem duvidas desde o nascer do rio em Alcanices. Também em causa: o numero crescente de redes na aldeia. Porque "pescar" assim de maneira intensiva ? Sei que a crise é dificil, mas existem outros modos para se governar...O tempo da fome pertence ao passado !
Eu conheço um peixe, que se fosse introduzido no Rio acabava com todas especies, até com os carangueijos e nêm as redes lhe resistiam...Alguns individuos desses precisam acerca de um kilo de peixe por dia...
Tenham juizo por favor...Nao fassem do Rio Angueira um charco sem vida, onde so os parasitas poderiam sobreviver...

FANTOMAS1976 disse...

Obrigado senhor administrador e também grande pescador(Elias?) por ter publicado meu comentario...Nem todos dos meus foram publicados mas este têm o papel de chamar a atenção e a moderação, embora tenha um sabor de ameaça...Estou me referindo ao meu amigo Lucio (Esox Lucius) que muitas vezes trago a Angueira ainda vivo e cheio de vontade de voltar à agua.
Uma pescada com rede de vezes em quando, entre amigos, para um petisco, esta bém...Mas cada um a pescar as escondidas com unica intenção de encher a arca frigorifica não pode ser...
Todo o peixe que podereis pescar assim dessa maneira nunca podera compensar o preço que custa uma rede, conta errada para quêm se equipou...
O biotopo do rio Angueira ERA unico e rico...E então desapareceram as enguias, as trutas e os carangueijos...Daqui pouco o barbo, e a seguir o escalo...Querem apostar ?
Para informação: na França, ou em Espanha é prohibido pescar uma Perca Sol e devolvê-la a agua...Porque ela é considerada parasita...Em Angueira o pessoal ficou encantado desde que ela apareceu no Rio ! Ela é bonita e gostosa...Mais vale ser surdo do que ouvir coisas dessas !

Angueira disse...

grande pescador Fantomas...cumprimentos e obrigado pela participação.
Relativamente aos comentarios, estes são sempre publicados, exceptuando como é óbvio aqueles que contêm palavras impróprias ou teor que de algum modo possa ferir a susceptibilidade de alguém. Como os teus comentários não são desse tipo, se algum não foi publicado só pode ter sido por lapso, pelo qual se pede desculpa.
Boas pescarias e até breve em Angueira...!

Zé Luis disse...

afinal, os peixeiros de sendim e de carção têm razão. Queixam-se que em angueira ninguem compra peixe...

FANTOMAS1976 disse...

Deve ser que durante o tempo que se demora de Sendim ou Carção a Angueira, o peixe ja não chega fresco ! ;-)

Anónimo disse...

marisco e de água doce